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A cura através do som e seu efeito no autoconhecimento

Por Helen Pomposelli


Quem nunca colocou uma música alegre para se sentir menos triste? Ou quem já esteve alegre e ao escutar uma música, fez lembrar de algo triste e isso mudou o seu humor. Sabemos, mesmo que inconsciente, que o som é um grande harmonizador de mente, corpo e emoções. Com o som de uma música você pode explorar e sentir a vibração e o centro energético do seu corpo. Existem vários estudos e profissionais que integram os sons de sinos, músicas, sons da voz e mantras para harmonizar o seu sistema emocional e eliminar o stress do dia-a-dia e evitando que afete, futuramente, o seu físico, causando doenças. O som pode ser usado como prática terapêutica e promove o bem-estar e a qualidade de vida.

O som pode ser usado como prática terapêutica que promove o bem-estar e qualidade de vida.

Conversamos com Patricia Mauro, cantora e vocalista do Tambor Carioca, que ministra os cursos "Quem canta seus males espanta" e o "Criativar -se", ambos usam a música como ferramenta de autoconhecimento, para nos explicar a importância de se entender a energia da vibração da frequência sonora para o crescimento pessoal. "Ministro cursos que tanto podem ser usados para desenvolver o canto como para despertar a criatividade, porém todos os dois podem ser usados como desenvolvimento pessoal. A arte vem dos nossos sentimentos, das nossas vivências e no momento que se trabalha com alguma coisa artística, de alguma forma acabamos tendo um trabalho espontâneo de reconhecimento interno e identificações de sentimentos. Com a música não é diferente, e de alguma forma, acabamos acessando tudo isso. Eu acredito que a voz está intimamente ligada com a parte emocional e é a primeira a ser atingida quando acontece algum desequilíbrio emocional".


Tudo vem na voz! E não é a toa que existe a expressão " estou com um nó na garganta" quando estamos numa situação de tristeza e de stress. Patrícia não trabalha a voz somente para ficar bonita, mas também a sua comunicação através da voz cantada. "E toda vez que você trabalha a sua expressão, você também trabalha as suas emoções. O trabalho do canto tem que ser visto de uma forma integrada, algo que inclua o corpo e o trabalho de acessar esse conteúdo emocional que existe", explica Patrícia que acredita que alguns sons podem te trazer sensações que conectam com algum tipo de energia. "Eu uso as vogais para mexer com um tipo de energia de algum chakra. Tudo muito sutil".

Tudo vem na voz! E não é a toa que existe a expressão " estou com um nó na garganta" quando estamos numa situação de tristeza e de stress.

Alguns tipos de sons podem vibrar os nossos pontos do corpo sutil, como os chakras. Quem também considera o som para gerar energia e cura é a musicista e terapeuta holística Dipika Lia, que ministra o workshop vivencial "Chakras e Elementais". Ela ensina através da música e dos mantras, a explorar e sentir a vibração sonora atuando nos principais chakras, que são centros energéticos do nosso corpo. "Integro esse conhecimento à vida. A pessoa tem a oportunidade de aprender a harmonizar o seu sistema, eliminando os ruídos energéticos que geram stress no seu corpo emocional, podendo afetar o físico",diz Dipika Lia, que no final do workshop realiza uma meditação chakras elementais com sonorização de mantras.

Para Dipika Lia, a relação do som com o autoconhecimento é a capacidade que ele tem de transformar de forma psicobiológica o nosso sistema, o nosso corpo, alterando o nosso estado de espirito. "Acredito que através dessa mudança, tanto do corpo físico como corpo emocional, a gente pode criar um espaço para a auto observação e para percepção e através disso gera o autoconhecimento e como a gente consegue mudar a nossa presença de espírito pela música, a gente abre essa espaço", explica.


"A gente carrega muito lixo emocional, a música tem a capacidade de fazer essa limpeza".


A relação do som com o autoconhecimento é a capacidade que ele tem de transformar de forma psicobiológica o nosso sistema, o nosso corpo, alterando o nosso estado de espirito.

A musicista, que está se formando em neurociência do comportamento, usa seu estudo para entender como o nosso cérebro consegue trabalhar as informações no nosso pensar e sentir, e amplificar essa emoção para o reagir. " Na música, a importância está na frequência sonora e como ela atua nesses campos vibracionais. Pensar é uma vibração, sentir é uma vibração, quando você amplifica e reage é como você se expressa no mundo. A frequência sonora, se você usar de forma benéfica, ou seja, através dos mantras e música os seus benefícios, você consegue dar um primeiro passo para a autotransformação".      


Para Patrícia Mauro, quando você escuta uma música, você pode imaginar que aquele som está abraçando aquele ambiente por inteiro. A música, independente das palavras, você pode fazer sons com a voz, mesmo não cantando com a letra e isso pode ser muito terapêutico e trazer bem-estar.

Revista Per Vivere Bene

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