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Entenda a Terapia do Ovo de Obsidiana no Sagrado Feminino

Por Helen Pomposelli


A utilização da pedra obsidiana para o sagrado feminino na forma de ovo yoni, técnica milenar que ganhou nomes como Ovoterapia ou Terapia de Obsidiana, é muito forte e intensa. O ovo vaginal de obsidiana oferece um efeito profundo de proteção e limpeza energética do útero. A pedra tem propriedades de absorver energias densas do corpo, descristalizando e desbloqueando as emoções que ficaram reprimidas e que muitas vezes se transformaram em inflamações, irritações, dor ou até mesmo doenças. Com o uso dessa pedra, a terapia oferece a capacidade de remover tudo o que está dentro do corpo e do inconsciente que nos provoca desequilíbrio, tanto no nível molecular, no campo subtil, mental e emocional.


A Terapia de Obsidiana é um método desenvolvido por Ana Silvia Serrano, pesquisadora na área de medicina quântica com cristais de quartzo e obsidiana e Fundadora da Sociedade Internacional de Terapeutas Obsidianos, que leva seu nome. Sua metodologia integra a utilização de diferentes geometrias de obsidiana (Omi – umbigueira; Ixtli – disco de obsidiana; Osiris – ovo de obsidiana; etc.) com a proposta de, através desta terapia, proporcionar saúde física, mental, emocional e espiritual e sendo também utilizada como método preventivo.


O conhecimento da terapia está crescendo cada vez mais e no Rio de Janeiro, a terapeuta da medicina tradicional nativa americana, Adriana Oncelot, especializada no assunto, oferece cursos e grupos terapêuticos com o uso do ovo de obsidiana. “ É uma terapia de limpeza das memórias de vida que ficam registradas e armazenadas no útero, realizada através de pedras minerais com formato de ovo, que a mulher introduz no canal vaginal”.


Para Adriana, a obsidiana oferece a transmutação necessária para a terapia do feminino, pois trabalha em si, a potência do fogo do centro da terra com a qualidade que a terra tem de transmutação, pois a pedra é feita a partir do rapto magna de uma atividade vulcânica.

“O útero é uma caixinha de lembranças, pensamentos, sentimentos e ânimos em geral. Ele guarda as memórias de todas as situações que a mulher vive. Com o confinamento, as mulheres foram levadas a fazer um mergulho interno muito grande no seu feminino e a obsidiana é aliada em potencializar o que avaliamos e refletimos internamente e nos oferece as forças para as transformações que almejamos necessárias pra vida nesse momento”, explica Adriana, que desenvolveu uma vivência terapêutica de três meses em grupo fechado baseada na metodologia desenvolvida por Ana Silvia Serrano.


Para quem não sabe, a pedra obsidiana oferece equilíbrio bioenergético e emocional, e tem uma freqüência energética que trabalha na transformação do sistema de crenças, padrões, medos, bloqueios emocionais, traumas, memórias de limitação do inconsciente. Ela ajuda no equilíbrio do sistema reprodutor, feminino e masculino, nomeadamente em patologias como endometrioses, quistos, miomas, vaginismo, frigidez, infecções e irritações. E na melhoria do corpo físico em geral, dores de cabeça, sistema circulatório, sistema imunitário, sistema endócrino.

“Ao contrário do que as pessoas pensam, que é a pedra perigosa, a obsidiana mexe nas profundezas e traz tudo aquilo que está no universo obscuro do nosso centro para o útero. A pedra no uso vaginal tem a capacidade de mover todo o conteúdo guardado no universo obscuro das nossas memórias uterinas e move todo esse conteúdo e coisas que precisam ser curadas e transmutadas, como dores e memórias uterinas. Tudo aquilo que precisamos ser na essência do nosso poder pessoal.”, explica.


As memórias uterinas não são somente dores, mas de aprendizados que trazemos conosco que às vezes ficam guardados e obscurecidos. Essa pedra não move apenas esses conteúdos internos, mas dá um caminho à luz, exatamente como o magma que é movido trazendo a luz da consciência e da manifestação do mundo.


Segundo a terapeuta, quando movemos as energias estagnadas no nosso centro do útero e limpamos a manifestação da nossa potência, naturalmente há uma abertura no sentido de limpar as memórias que podem nos limitar sexualmente e sentir a capacidade de realizar nossos sonhos, desejos e potências.


Adriana explica que a intenção da terapia é de proporcionar as mulheres que querem fazer um método que tem principio, meio e fim com resultados sempre positivos. “O grupo terapêutico tem reconhecimento de fazer usar de uma forma cuidadosa; Cada mulher coloca o seu propósito e temos momentos de partilha que ao longo do período de três meses, se identificam e ajudam umas as outras. “A obsidiana traz tanta sabedoria em si, que ela mesma encaminha tudo. A pedra equilibra tudo no nosso corpo e no campo energético. No decorrer da terapia, as coisas vão se manifestando e a própria mulher vai se reconhecer e alinhando. Eu apenas compartilho, falo as qualidades e como atua nos quatro campos: físico, espiritual, mental e emocional, que são na verdade os quatro elementos da mãe terra”.


Adriana Ocelot Gestora do Ciclo de Medicinas da Terra para mulheres, guardiã do Templo de Lua, estudiosa das propriedades curativas das plantas medicinais e praticante das terapias e cerimônias nativas, seguidora do caminho vermelho, temazkalera, dançante do Sol em Crow Dog´s Paradise – Rosebud reservation, SD, EUA, em Tamoanchan, Nayarit, México e Guasca, Colômbia, dançante da Lua em Ollitlahuimetztli, Teotihuacan, México, dirigente da Busca de Visão no Brasil em aliança com a Dança do Sol em Guasca, Colômbia sob chefia do abuelo Alfonso Castillo ambas na linhagem lakota, dirigente da Dança da Lua no Brasil na linhagem de abuela Malinalli, membro do grupo Guardiões Huni Kuin, pelos saberes e medicinas da floresta, sigo dedicando-me ao fortalecimento e à difusão dos saberes ancestrais dos povos nativos das Américas. Informações: Grupo terapêutico com o ovo de obsidiana

Revista Per Vivere Bene

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