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Constelação Familiar: O Campo da Iara por Domi Valansi

O CAMPO DA IARA

por Domi Valansi


Constelações familiares são muito intensas pelas manifestações que podem acontecem na frente de nossos olhos. Em um mundo tão repetitivo, ser surpreendido com uma outra interpretação da nossa vida é algo muito poético (por mais dura que às vezes a realidade possa parecer). Pronta para mais uma vivência de alto impacto, visitei o espaço da terapeuta Iarà Figuêiredo em Ipanema.


O local, emoldurado pelo verde da Praça Nossa Senhora da Paz, reúne alguns dos múltiplos interesses da minha anfitriã, que é designer, cantora, poetisa e multi-criativa: joias assinadas, obras de arte, estátuas de deuses hindus, achados em viagens internacionais. Aliás, foi na década de 1990 na Índia (para onde viaja todo ano), que ela conheceu a constelação familiar. A prática foi compartilhada em um ashram (local de meditação, normalmente coordenado por um guru espiritual) por um grupo alemães, que tinha relação direta com Bert Hellinger.


No início da década de 1980, Hellinger começou a usar membros dos grupos para simular um sistema familiar e trabalhar seus conflitos. Em dinâmicas individuais ou coletivas, é possível a exteriorização de conflitos “não vistos” pelos participantes, promovendo a consciência e a restauração do equilíbrio naquele campo. Normalmente se chega com uma questão ou um relacionamento em crise para ser abordado.


A técnica terapêutica teve influência das cerca de duas décadas em que o terapeuta trabalhou entre os zulus na África do Sul, como parte de uma ordem missionária católica. Em alguns grupos em que ele teve contatos, praticam-se tradições espirituais ancestrais em que os antepassados são honrados.


Sentei com a Iarà Figuêiredo em uma mesa ao lado de uma parede dourada, ampliando a sensação de espiritualidade e luz. No ar, notas de incenso e na minha frente um grande sorriso da Iara para trabalharmos o meu tema com os bonecos.


Eu escolhi qual seria meu “representante” e na dinâmica apareceu que, a minha criança interior ainda estava em destaque no meu campo, carregando todo o peso de uma vida de adulta. Assim, passamos o bastão para minha “versão atual”, liberando a criança de tantas responsabilidades. Uma sessão suave e cheia de significados, em um campo tão afetuoso aberto pela Iara Figueiredo.


Iarà Figuêiredo

Rua Visconde de Pirajá 414 loja 225 H - Ipanema - Rio de Janeiro


Dominique Valansi é jornalista com pós-graduação em “Fotografia como instrumento de pesquisa nas ciências sociais”. Trabalhou três anos como coordenadora de conteúdos digitais do MAM Rio. Já trabalhou na comunicação de 12 edições do Festival do Rio de Cinema, nove edições da ArtRio – Feira de Arte do Rio de Janeiro, e duas edições do Rio2C – Rio Creative Conference.


Atualmente faz a comunicação do projeto Arte nas Estações (Museu Internacional de Arte Naïf) e do projeto Revitaliza Rio. Há dois anos é embaixadora brasileira do evento internacional Museum Week. Em julho de 2022 foi uma das realizadoras da primeira edição do NFT.Rio, primeira exposição internacional de arte digital do Brasil, que aconteceu na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.


Como freelancer, foi consultora de mídias sociais do MHC | Museu Histórico da Cidade, é colaboradora da Revista Dasartes, já fez a comunicação online das galerias: Mercedes Viegas, Cassia Bomeny, Solar dos Abacaxis, Editora Cobogó, Ernani Leiloeiro, Escola de Cinema Darcy Ribeiro, Galeria Radiante, Espaço OASIS, Galeria Lado B, Galeria Marcia Barrozo do Amaral, Oficina Ethos, entre outros.


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