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Como se conectar com a sua Sabedoria Ancestral Feminina

Beleza é coisa séria. Principalmente quando se diz respeito à beleza da conexão entre o interno e o externo do mundo feminino. Para falar sobre isso, convidamos Karol Marchetti, criadora da Sacerdotisa da Lua ®, marca artesanal de cosméticos naturais especializada na Ecologia Feminina e na integração dos cuidados do Corpo e da Alma, para nos dar dicas para desenvolvermos uma conexão com a sabedoria ancestral feminina.


"Este projeto nasceu da profunda percepção de que juntas podemos encontrar o caminho de volta para aquilo que somos: livres, selvagens e sagradas. Aqui somos todas iguais em importância, sabedoria e acolhimento. Para nos situarmos na vastidão de tudo o que nos rodeia, somos norteadas e trabalhamos pelo resgate da Sabedoria Ancestral e conexão com o Feminino Divino, para que assim possamos promover a cura para toda a humanidade.", explica Karol.

"Recebi um chamado diretamente da Mãe Terra, ela me convidou para trabalhar com a cura e ser ponte para reconexão. Dentro das alquimias que produzo, dos círculos que conduzo, e das cerimônias às quais integro, fica evidente que o caminho natural, ecológico e amoroso é o único possível. Senti o meu despertar junto da gestação de Poema, minha filha de 5 anos, e das experiências com outras mulheres, gestantes, nutridoras, e ativistas no caminho do amor e do respeito à energia feminina. Trago aqui a soma dessas vivências que me levaram a tais ferramentas de cura. Servir minhas irmãs, no caminho do autocuidado e do amor-próprio é o que me move, quando voltamos nosso olhar verdadeiramente à outra, fazemos automaticamente o mesmo movimento conosco. Somente juntas podemos curar nossas feridas uterinas. Vamos co-criar uma sociedade amorosa com mais igualdade, responsabilidade e respeito? A minha Sacerdotisa interior saúda a sua Sacerdotisa interior."

5 DICAS para a conexão com a sua Sabedoria Ancestral Feminina:

1. Cuidar de si é cuidar da Mãe terra As duas coisas jamais se desintegram! Sempre que nos cuidamos, que sanamos nossas feridas internas e externas, toda a natureza se alegra. É por meio desses processos que expandimos a nossa consciência, e a percepção de que também somos natureza. Um cuidado inconsciente, não é cuidar-se. Quando maltratamos o nosso corpo, nutrindo-o com insumos químicos, além de proporcionar um adoecimento gradual a nós mesmas, devemos lembrar nos lembrar que todo o meio é impactado. A água daquele banho ou mesmo os dejetos com resíduos químicos voltam para o solo e para as águas. Num ciclo infinito de estragos, onde também devemos nos atentar ao tipo de embalagem e descarte da mesma. Até quando iremos ignorar o apelo de nossas moradas? Corpo e Mãe terra. 2. A conexão nunca deixa de existir Não existe, de fato uma desconexão, não se ressinta por isso. Ela existe independentemente de estarmos conscientes dela ou não. Porém, o quanto mais presentes estamos em nossas vidas, mais fácil fica de percebermos os sinais e intuições cotidianas. Confiar nisso é confiar primeiramente em si mesma. Para se ter fé é preciso, primeiramente, trilhar um caminho de empoderamento e autoconfiança. Nutrindo essas duas qualidades, não há motivos para nos sentirmos desconectadas.       3 Ancestralidade começa em casa Quando abordamos este assunto, nos vem uma imagem em mente de fotos preto e brancas, pessoas distantes, desconhecidas e distorcidas pelo tempo. Mas na verdade, em muitos dos casos, temos ancestrais vivendo pertíssimo de nós, às vezes, sob o mesmo teto. Se você quer começar a integrar e conhecer a sua ancestralidade, tenha uma boa conversa com pai, mãe, avô, avó e parentes do seu círculo. Através de suas estórias podemos receber insights, identificar padrões, e o mais importante, perceber o quanto ainda somos condicionadas pela nossa linhagem. Conhecer e reconhecer essas estórias é o início da libertação. 4. Quando nos abrimos umas às outras a cura acontece A sabedoria antiga nos mostra um caminho de unicidade, e quando olhamos de perto, percebemos que todas nós somos a manifestação do útero de todos os úteros, o útero de Gaia. Há uma verdade nisso, que podemos enxergar por diferentes prismas, seja pelo inconsciente coletivo, seja pela raiz central do todo. Portanto, tecer uma relação saudável com outras mulheres, compreendendo que o que incomoda diz mais sobre nós do que sobre elas, é muito importante para a nossa convivência conosco mesmas, e para a nossa saúde. Há sempre o que se acrescentar e fortalecer, não à toa o nosso ciclo lunar se sincroniza. É uma conexão poderosa, desestimulada pelo patriarcado (por motivos óbvios), é uma conexão de sangue!       5.Há muita sabedoria no silêncio

Estamos acostumadas com um mundo de estímulos intensos e muito frequentes. Os momentos de silêncio são escassos, e isso nos coloca sob uma pressão gigantesca de também nos expormos e nos posicionarmos o tempo todo, o que pode ser motivo de ansiedade, frustração e conflitos. E é por isso que gostaria de lembrarmos juntas, neste momento, que o silêncio é muito importante, é essencial! É através dele que podemos nos conectar com a sabedoria da nossa voz interna que tem sido tão negligenciada. Basta alguns poucos minutos por dia, para que o nosso sono e a nossa vida sejam transformados. 

                



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